Pois é, hoje foi mais um dia de greve geral, que como já tem sido hábito, foi um sucesso para os grevistas e um dia “normal” para o governo.
O que me leva a divagar sobre a questão é a quantidade de reportagens absurdas que se fez ao longo do dia por esses meios de comunicação. Antes de mais, expliquem-me quem são os anjinhos que arriscam tratar de assuntos nas finanças, segurança social, loja do cidadão etc.?! Eh pá, não me venham com histórias que não sabiam ou que estavam no limite do prazo… Estou convencido que as pessoas que foram às 7 ou 8 da manhã para a porta destes serviços só podem ser familiares de grevistas ou até mesmo contratados pelos sindicatos para que se crie a ilusão de transtornos. Ou então, são pessoas que fizeram greve e aproveitaram o dia para tratar disso. Irónico, não?! Depois ainda ficam muito aborrecidos por baterem com o nariz na porta… Haja paciência!
Outra coisa que me faz um pouco de espécie são os valores do prejuízo causado por um dia de greve. Em condições normais, somos um povo pouco produtivo e temos de trabalhar mais horas, já em dias de greve deixa-se de produzir milhões. Com esses valores de produção, se multiplicarmos por um ano de trabalho, temos a dívida paga!
Outra coisa que fiquei surpreendido foi a com data da greve, tenho um palpite que alguém se enganou e marcou para uma quinta-feira e não sexta-feira como seria de esperar, mas depois parecia mal voltar atrás… É que com este tempinho sabia mesmo bem um fim-de-semana prolongado.
Cada um tem a sua ideia e acho bem que se lute para que não se percam direitos adquiridos, mas… será que assim se consegue alguma coisa?!
Agora o mais hilariante do dia, foi a quantidade de entulho que se escreveu por essas redes sociais por aquela espécie de revolucionários de sofá, que acham que não é indo para a praia em dia de greve que se resolve os problemas do país, mas (acham eles) com uma “guerra civil”, “até que escorra sangue”, dizendo que o povo “é manso e cobarde” e mais um sem número de barbaridades típicas de quem tem inveja dos funcionários públicos ou de actividades defendidas pelos (sanguessugas) dos sindicatos. Intitulam-se de salvadores da pátria, mas não levantam o cú do sofá e inundam as redes com azelhices de todo o tamanho e nem tomates tem para fazer uma greve balnear!!!!! Vá lá, contenham-se nos posts e deixam o pessoal aproveitar bem o sol.
A propósito, um dos indicadores para analisar a adesão à greve é o consumo de electricidade, e pelo que parece, foi mais baixo no dia de S. João do que hoje… Se calhar, na próxima vez é melhor fazer uma rave na noite anterior à greve, claro está, bem regada. Assim é dois em um, revitaliza-se a restauração e cumpre-se o dia de greve com outro gosto!
Ora cá estamos nós para mais uma pequena odisseia no mundo dos posts...
O tema de hoje é mais do que espontâneo, pois refere-se a algo que vi "ao vivo", e não me perguntem porquê, me ficou na cabeça e não resisti em partilhá-lo!!
Numa manhã solarenga de domingo, acordei relativamente cedo (talvez pela ligeira dor de cabeça provocada pelos excessos de sábado à noite) e como o tempinho estava convidativo a um passeio pela beira-mar lá fui eu rumo à praia.
Ultrapassados todos contratempos, tipo chegar lá, estacionar, levantar o rabo do banco etc etc, lá comecei a minha caminhada de pouco mais de 100m :) pela praia fora!!
Tenham calma, já estou quase a chegar ao centro da questão... Sabem que eu gosto de ir directo ao assunto eheheh!!
Num daqueles bancos de madeira ao longo dos passadiços estava uma menina (digo menina pois seguramente que se trata de uma pessoa com espirito jovem, embora de idade já teria os seus setenta e muitos anos) a ler um livro que infelizmente não consegui ler o titulo, mas que pelo aspecto da capa e das proprias folhas não deveria ter muito menos idade que a leitora que o segurava nas mãos.
A capa do livro já bastante gasta, albergava umas centenas de folhas que já se encontram amareladas, em resultado provável de muitas manhãs a apanhar banhos de sol e a serem folheadas inumeras vezes.
Está visto que ficaram desiludidos com o assunto, que no fundo não é nada de especial, mas que me levantou algumas questões do tipo: Quantas vezes aquele livro já foi lido pela mesma pessoa? Qual o título e desenlace da história? Digo, estive mesmo para ir meter conversa com ela, mas tive receio de levar com a bolsa pelo costado abaixo e que começasse a gritar "Acudam, que este larápio quer-me gamar a reforma!!"...
E bem vistas as coisas, era capaz de não ser mau negocio :))))
Bem, está na horinha do tacho e de preparar as coisas para uma bela tarde de praia!!
FM
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