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Provavelmente todos vocês já conhecem a sensação de se aperceberem de pessoas (normalmente mulheres idosas) que caminham por essas estradas e caminhos integralmente vestidas de preto, principalmente ao final da tarde (ou inicio da noite) quando regressam a casa após terem participado na missa. Muitos casos, vão em grupinhos de três ou quatro (nunca em fila indiana) e até se dão ao luxo de colocarem as conversas em dia, praticamente no meio da estrada. É claro, que quem (condutor) tem a sorte de apanhar um susto desses, normalmente vai-se habituando e já começa a circular pelo meio da estrada. Mas a situação que me levou a fazer este post é um bocadito diferente e até me fez repensar na vida.
Sem mais rodeios, um dia qualquer da semana passada passei por uma mulher, algures no caminho de acesso ao monte de S. Lourenço quando regressava de mais um dia de trabalho, a “rapar” ou capinar a estrada de paralelo em frente à sua porta. Tudo isto seria normal se não estivéssemos perto das 19H e a visibilidade bastante reduzida. Como qualquer nortenho comum, logo que me recompus do susto, tratei-a abaixo de cão (mentalmente claro, pois já tinha andado uns bons metros). Pensei qualquer coisa deste tipo: FXXX-XX, então a VXXX da mulher não teve tempo de capinar durante o dia e mete-se a estas horas praticamente no meio da estrada… PXXX que PXXXX!!!. Mas passou e lá fui para casa sossegado.
Hoje, exactamente no mesmo sitio, mais ou menos à mesma hora, lá estava a senhora… Como circulava calmamente, naqueles instantes em que vi o vulto, pensei dezenas ou centenas de coisas que agora não vem ao caso mas que logo de seguida as engoli como quem engole um sapinho daqueles bem gordos.
Na realidade a senhora, que devia com toda a certeza ter mais de 80 anos, estava munida de um machado e a tentar rachar um valente rolo de madeira (eucalipto, penso eu). Porquê na estrada?! Perguntam vocês… Estava a aproveitar a pouca luz que uma daquelas colunas de iluminação pública, pois não dispõe de electricidade em casa e iria precisar daquelas achas para de aquecer e provavelmente cozinhar. Todos nós sabemos como é irritante quando ficamos sem electricidade (nem que seja por uns minutos).
Onde quero rapidamente chegar, é que apesar de ser triste aquela idosa ter de efectuar aquela tarefa pesada (eu até pensei em dar uma ajudinha, mas depois tive medo de não conseguir tirar um cavaco sequer e segui viagem…) nada justifica que o faça quando a visibilidade é reduzida, expondo-se a um elevado risco de atropelamento e colocando também os outros em perigo (ou em trabalhos)!!