Mais uma vez, a tradição repete-se. Depois de algumas semanas de euforia natalícia, que cada vez começa mais cedo, chega-se a hora de pôr um fim à boa vida do Menino Jesus e todas as outras personagens do presépio. Com isto aquele mês de férias ansiado durante onze longos meses encaixotado algures no recanto mais escondido da arrecadação, termina para o Menino Jesus e para as restantes personagens do presépio um mês de protagonismo (merecido) e bem regado de boas intenções e afectos. Mais ou menos à balda, lá vai ele para o seu pequeno caixote que se vê forçado a partilhar com uma série de gente de várias etnias, animais de várias espécies, no maior dos desconfortos. Para termos uma pequena noção, teremos de nos imaginar a partilhar uma despensa com meia dúzia de metros quadrados com pelo menos mais cinco pessoas, uma vaca, um burro, três camelos, umas tantas ovelhas, um galo, um casal de patos (sim, porque o lago tem de servir para alguma coisa). Tudo isto durante meses a fio, sem de lá poder sair até que os senhores dos centros comerciais para isso deem ordem, que é como quem diz, abram oficialmente a época natalícia ao pendurar os primeiros enfeites. Por estas, e por outras tantas razões que não é de todo uma vida prendada, que só mesmo alguém muito GRANDE consegue suportar e anualmente sair do caixote com aquele aspecto jovial e carismático. Com todo o respeito e admiração que me é possível:
Até Dezembro, Menino Jesus!
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