Se uma imagem vale mais que mil palavras, o video seguinte diz TUDO!!
https://vimeo.com/126516612
Mais uma vez, a tradição repete-se. Depois de algumas semanas de euforia natalícia, que cada vez começa mais cedo, chega-se a hora de pôr um fim à boa vida do Menino Jesus e todas as outras personagens do presépio. Com isto aquele mês de férias ansiado durante onze longos meses encaixotado algures no recanto mais escondido da arrecadação, termina para o Menino Jesus e para as restantes personagens do presépio um mês de protagonismo (merecido) e bem regado de boas intenções e afectos. Mais ou menos à balda, lá vai ele para o seu pequeno caixote que se vê forçado a partilhar com uma série de gente de várias etnias, animais de várias espécies, no maior dos desconfortos. Para termos uma pequena noção, teremos de nos imaginar a partilhar uma despensa com meia dúzia de metros quadrados com pelo menos mais cinco pessoas, uma vaca, um burro, três camelos, umas tantas ovelhas, um galo, um casal de patos (sim, porque o lago tem de servir para alguma coisa). Tudo isto durante meses a fio, sem de lá poder sair até que os senhores dos centros comerciais para isso deem ordem, que é como quem diz, abram oficialmente a época natalícia ao pendurar os primeiros enfeites. Por estas, e por outras tantas razões que não é de todo uma vida prendada, que só mesmo alguém muito GRANDE consegue suportar e anualmente sair do caixote com aquele aspecto jovial e carismático. Com todo o respeito e admiração que me é possível:
Até Dezembro, Menino Jesus!
Nesta linda época em que algumas pessoas ficam mais felizes e outras tantas mais infelizes, em que as lojas e casas ficam repletas de enfeites luminosos e sabe se lá mais o quê, em que o coração das pessoas se tornam mais afáveis e sinceros (se calhar ficam ainda menos sinceros, mas pelo menos é por uma boa causa). As pessoas gostam de oferecer uma a outra com uma pequena lembrança, um cartão com uma emocionante mensagem e uma série de bugigangas com pouca ou nenhuma utiidade. Mais importante do que isso, são as belas palavras que uma pessoa deseja a outra em que o factor crucial é que venham do coração. Após algum tempo sem qualquer post, nesta altura o "Momments" não poderia deixar publicar este post, em modo de agradecimento e felicitação a todos vós. Agradecimento porque é sempre bom que alguém, mesmo que por engano venha cá ler isto e felicitação pois podem-se considerar uns priviligiados da sociedade por terem acesso a este amontoado de palavras.
Mas, sem mais rodeios, vamos ao ponto alto da questão:
Quero desejar a todos vós, amigos do peito, de curso (e não só), de infância, de copos e tainadas, de corridas desenfreadas pela noite dentro, colegas de curso, de escola ou universidade, de equipa, de trabalho (passado e presente), aqueles que mesmo afastados durante meses ou anos, na hora do reencontro é como se tivessem passado apenas 5 minutos desenvolvendo atitudes descabidas, que talvez pelo peso da idade ou das responsabilidade acumuladas se tornam incómodas para os transeuntes, aquela pessoa realmente especial, familia desde a mais nova até ao mais sábio e todas as outras pessoas que por este ou aquele motivo se cruzaram na minha vida quero que tenham noção que é preciso viver o sonho e ter a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os desejos não precisam de razão, nem os sentimentos de motivos. O importante é viver cada momento e aprender com a sua duração, pois a vida está nos olhos de quem a sabe ver. Desejo que neste novo ano, realizem todos os vossos sonhos e descubram a cada dia novos caminhos para a realização desses sonhos e não tenham medo de viver os momentos em que eles acontecerem. Lembrem-se também que alguém um dia disse (e muito bem) que "não esperem resultados diferentes se continuam com as mesmas atitudes".
Feliz Natal e um excelente Ano Novo!!
Já passava da meia-noite, quando o marmanjão, com dezasseis anos de idade, “uma criancinha na versão pós-25”, se dirigiu para o quarto de dormir. Tinha passado as últimas duas horas a ver uma treta qualquer de um jogo de futebol, na TV da sala. Acompanhado pelo idiota do pai, que ia esvaziando garrafas de cerveja, umas atrás das outras, enquanto invetivava ora o árbitro, ora os jogadores.
Também ele já se tinha embriagado várias vezes, nas suas andanças nocturnas. Roubado um carro e quebrado umas montras. Mas ali: ao pé do velho, entretinha-se com uma garrafa de coca-cola. A mãe: há muito que tinha adormecido a ver a sua novela preferida na TV do quarto.
Aí chegado, espreguiçou-se como um gato, pegou na mochila, onde carrega pelo segundo ano consecutivo os livros do sétimo ano, e retirou de lá um pequeno embrulho. Mirou e remirou o seu conteúdo, manipulando aqueles artefactos como se fossem objectos sagrados. Raspou, lambeu, enrolou, acendeu e fumou. E tornou a fumar. De vez em quando levava a garrafa de litro e meio de coca-cola à boca.
Ligou o computador, como era seu hábito, começando logo a ver filmes pornográficos, do mais escabroso que há. Masturbou-se várias vezes. Já passava das quatro horas, quando, exausto e meio aturdido se atirou para cima da cama. Com um pé, tirou a sapatilha do outro, e mais nada, pois estava demasiado cansado para se curvar. Não se pode dizer que tenha dormido, porque naquele estado, visões fantasmagóricas povoaram-lhe a mente durante o escasso tempo que permaneceu deitado.
Acordaram-no às sete horas: “Vá menino! O pequeno-almoço está pronto.” E, saíram porta fora, pai e mãe. “Aquele quarto tem um cheiro esquisito, parece o covil de um javali!” – disse o pai. “Cala-te homem, coitadinho do menino!”.
Num estado de sonambulismo, qualquer paciente é capaz de executar várias tarefas, sem disso ter a menor consciência. E assim aconteceu: levantou-se, calçou as sapatilhas, certificou-se que as calças do tipo cú descaído, como estava na moda, deixavam à mostra metade das cuecas de nylon de cor preta, pegou na mochila e saiu. Nem da cozinha se lembrou.
Já na sala de aulas, completamente pedrado, o barulho dos colegas parecia-lhe um zumbido vindo do espaço. Da professora só conseguia distinguir a silhueta, e de tanto se esforçar, para distinguir melhor os contornos, vislumbrou a mítica esfinge, e num ápice, a vista enevoou-se-lhe de vez, tombando, desmaiado.
No dia seguinte, noticia de primeira página e abertura de telejornais: a austeridade está a provocar uma tragédia nacional, já há criancinhas a desmaiar na escola, por não tomarem o pequeno-almoço. Blá. Blá. Blá.
Noutras paragens, centenas ou milhares de “adultos”, com idades compreendidas entre os dez e os catorze anos, também adormecem todos os dias, completamente exangues. Mas porque o fazem sobre as máquinas de costura, onde, para sobreviver, passam dez horas a coser as sapatilhas NIKE dos nossos marmanjões, não tem direito a desmaios nem a escolas.
Marmanjões, é só na minha versão que sou ignorante. Porque para “os sábios do pós-25 de Abril” trata-se efectivamente de criancinhas, inocentes, traumatizáveis para o resto da vida, com um simples beliscão. Por isso, intocáveis e inimputáveis.
Já agora, aproveito para dizer que vejo todos os dias uma subsidiada despejar “oito litros de leite” na frincha da máquina de cigarros. Uma outra, passear-se num carro que excede em muito o valor dos meus três carros que eu tive em 64 anos de vida. Mas existem milhares que eu não vejo. Por isso, eu, que comecei a trabalhar aos sete anos, depois de já ter trabalhado nove meses na barriga da minha mãe, por não existir subsidio a parideiras, nem nenhuma espécie de cucos. Não sei quem me causa mais asco: se os ladrões engravatados, eleitos ou nomeados, para governarem esta caverna de ALI-BÁ-BÁ, ou esta turba de: parasitas, oportunistas, vigaristas, falsários, carenciados, subsidiados, endividados, envergonhados, desenvergonhados, drogados e amancebados, igualmente da sua lavra. E à qual muitos insistem em lhe chamar: estado social! Para mim, trata-se de uma estado parasitacional. “Todos me roubam! Quem cantarei?” – por Telmo Fontes in A Aurora do Lima
Pois é, hoje foi mais um dia de greve geral, que como já tem sido hábito, foi um sucesso para os grevistas e um dia “normal” para o governo.
O que me leva a divagar sobre a questão é a quantidade de reportagens absurdas que se fez ao longo do dia por esses meios de comunicação. Antes de mais, expliquem-me quem são os anjinhos que arriscam tratar de assuntos nas finanças, segurança social, loja do cidadão etc.?! Eh pá, não me venham com histórias que não sabiam ou que estavam no limite do prazo… Estou convencido que as pessoas que foram às 7 ou 8 da manhã para a porta destes serviços só podem ser familiares de grevistas ou até mesmo contratados pelos sindicatos para que se crie a ilusão de transtornos. Ou então, são pessoas que fizeram greve e aproveitaram o dia para tratar disso. Irónico, não?! Depois ainda ficam muito aborrecidos por baterem com o nariz na porta… Haja paciência!
Outra coisa que me faz um pouco de espécie são os valores do prejuízo causado por um dia de greve. Em condições normais, somos um povo pouco produtivo e temos de trabalhar mais horas, já em dias de greve deixa-se de produzir milhões. Com esses valores de produção, se multiplicarmos por um ano de trabalho, temos a dívida paga!
Outra coisa que fiquei surpreendido foi a com data da greve, tenho um palpite que alguém se enganou e marcou para uma quinta-feira e não sexta-feira como seria de esperar, mas depois parecia mal voltar atrás… É que com este tempinho sabia mesmo bem um fim-de-semana prolongado.
Cada um tem a sua ideia e acho bem que se lute para que não se percam direitos adquiridos, mas… será que assim se consegue alguma coisa?!
Agora o mais hilariante do dia, foi a quantidade de entulho que se escreveu por essas redes sociais por aquela espécie de revolucionários de sofá, que acham que não é indo para a praia em dia de greve que se resolve os problemas do país, mas (acham eles) com uma “guerra civil”, “até que escorra sangue”, dizendo que o povo “é manso e cobarde” e mais um sem número de barbaridades típicas de quem tem inveja dos funcionários públicos ou de actividades defendidas pelos (sanguessugas) dos sindicatos. Intitulam-se de salvadores da pátria, mas não levantam o cú do sofá e inundam as redes com azelhices de todo o tamanho e nem tomates tem para fazer uma greve balnear!!!!! Vá lá, contenham-se nos posts e deixam o pessoal aproveitar bem o sol.
A propósito, um dos indicadores para analisar a adesão à greve é o consumo de electricidade, e pelo que parece, foi mais baixo no dia de S. João do que hoje… Se calhar, na próxima vez é melhor fazer uma rave na noite anterior à greve, claro está, bem regada. Assim é dois em um, revitaliza-se a restauração e cumpre-se o dia de greve com outro gosto!
De encontro aos inúmeros pedidos, venho neste simples post apresentar o QR code deste nosso sossegado, mas criativo blog.
Sempre muito atento e com informação fidedigna, foi divulgada a lista das praias galardoadas com Bandeira Azul.
No concelho de Viana do Castelo, as contempladas são: Afife, Arda, Paçô, Carreço, Norte, Cabedelo, Amorosa e Castelo de Neiva.
Como é evidente, apenas escolhi o TOP 8 das praias nacionais para dar um pequeno destaque, se mais não pela distância a que ficam da minha pessoa.
Para mais informações sobre este e outros assuntos... Façam alguma coisa e procurem nesse enorme mundo que é a world wide web ;)
No Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo, um novo cenário deve instigar a curiosidade dos visitantes, entre as faianças portuguesas dos séculos XVII ("Louça Azul"), XVIII e XIX, faianças da Fábrica de Louça de Viana (1774-1855), azulejos, mobiliário indo-português, mobiliário dos séculos XVII e XVIII e desenhos e pinturas de artistas portugueses (séculos XVIII e XIX) será exposto um fóssil de uma sereia encontrado em meados de 2012. A responsável pela apresentação inédita é Salomé Abreu , que contou com a ajuda de arqueólogos, médicos e veterinários para dar sustentação científica à sua obra.
O fóssil de uma sereia será apresentado ao público num cenário reproduzido exatamente como foi descoberto. No local, os visitantes contemplam o fóssil em cima de uma ponte e podem obter mais informações numa placa explicativa.
Mais informações em http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/rpm/museus_rpm/admin_local/ContentDetail.aspx?id=1342 ou https://www.facebook.com/momments.blogs
A orgia de palavras que se seguem, ao contrário de muitas histórias que por aí se contam, não é verídica, mas pode muito bem deixar de o ser e passar de pura ficção a realidade vivida por muitos de nós. Aqui vai:
Era uma vez uma freguesia, de nome complicado de dizer, sem que haja divisões de opinião, onde existe um monumento de elevado valor arquitetónico com a denominação de Mosteiro de S. Romão do Neiva. Com certeza bem conhecido para muitos de vós. Certo dia, vários grupos e movimentos da freguesia reuniram-se e chegaram à conclusão que não estão a valorizar o património, muito menos toda a vertente histórica associada ao movimento dos monges beneditinos pelas terras do vale do Neiva.
Certamente quem se deu ao trabalho de ler isto até aqui, já está a movimentar o “rato” para aquela cruzinha no canto superior direito pois não tem a mínima paciência para injeções de história. Ora se é um destes casos, a melhor parte está para vir. Imagine então que no final da tal reunião, concluíram que deveriam organizar um ou mais eventos que desse a conhecer ao mundo que existimos e claro, que proporcionasse momentos de lazer e cultura aos habitantes e a quem nos queira visitar.
Decidiram então fazer, o que foi apelidado de viagem ao século XVII, uma espécie de feira medieval, mas com a temática beneditina! Escolhido o local, que não poderia ser mais obvio do que o mosteiro e toda a aérea circundante até ao cimo do monte do Crasto, foram promovidas diversas iniciativas, do tipo:
- Concertos de cânticos beneditinos acompanhado por um órgão de tubos, raro na região.
- Visitas guiadas (ou não) aos vários locais do mosteiro, com especial destaque para aqueles que estão normalmente vedados ao público.
- Uma experiência gastronómica com o estaminé espalhado pela encosta do monte onde se davam a conhecer as iguarias da época, toda aquela doçaria conventual, os licores e até mesmo cerveja artesanal.
- Pregão nos recantos mais inusitados deste ambiente criado para uma viagem ao passado, sempre com uma vertente lúdica e alegre.
- Enfim, um sem número de ideias foram postas em prática e dizem as más-línguas que ao fim da 3ª edição, depois de amadurecer um pouco, o evento já era um sucesso de renome que trazia à “aldeia” centenas de visitantes na ânsia de conhecer um pouco da história e passar bons e bem regados momentos.
Posto isto, assim termina este leve divagar, que ao contrário das adaptações de histórias verídicas, não se sabe o final e muito menos se vai chegar a ter um início.
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